quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

chapter 2: pool of tears

após uma queda destas encontramos-nos bastante atordoados..
comemos o bolinho e bebemos o "veneno" e mesmo assim não conseguimos alcançar a chave, e por consequência não conseguimos abrir a pequena porta.
demasiado pequena para alcançar a chave ou demasiado grande para passar a porta.. até dá vontade de chorar

Curiouser and curiouser..
quando damos por nós chorámos um lago, quase nos afogamos nas nossas lágrimas
e neste momento em que te afundas neste profundo lago
consegues ver o coelho branco a saltitar pelo lago e ele salta tanto, parece que voa.
as tuas lágrimas não o atingem, o coelho quase que flutua por cima delas
contudo o coelho também não está tranquilo, está atrasado.
mas como é que nós próprios temos dificuldade em chegar ao outro lado da porta e o coelho parece conseguir ultrapassá-la com tanta facilidade?
abrimos-lhe a porta e ele entrou sem olhar para trás, como se fosse um atalho a tomar para disfarçar o seu atraso (não vamos pensar que para além desta porta fica um mundo maluco de fantasia que se encontra controlado por uma rainha de copas.. isso fica para outro capítulo)

e no meio das lágrimas e do tic-tac do relógio de bolso do tão famoso coelho branco encontramos-nos numa crise de identidade
quem somos nós?
who in the world am i?

será que mudámos da noite para o dia? mudámos quando caímos na toca do coelho?
tudo se resume a uma conversa de gato e rato
mas aparentemente ninguém gosta da conversa e é muito mais agradável passar o resto do dia na praia..
talvez assim consigamos contar de novo estas histórias lindas e encontrar respostas para as nossas perguntas..

moral da história: se não conseguires encontrar a chave e passar a porta
não chores ou vais-te afogar nas tuas próprias lágrimas.
faz como o coelho, salta e voa, sem olhar para trás

welcome to wonderland

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