sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

14.12.11


E parece que foi ontem que aquelas tortuosas palavras que ecoavam na minha cabeça me levaram para um mundo distante que não conseguia conceber a ideia de que nunca mais ias voltar. Enquanto tentava observar o que se passava à minha volta, tudo parecia desfocado, como se eu não quisesse voltar à realidade.
Todas as palavras que não te poderia alguma vez dizer, as que assombraram a minha mente, agora liberto-as em papel, na ideia romântica de uma carta entregue, mas nunca lida. Deixo o silêncio consumir-me contrastando com os gritos que sinto a agitar-me a alma face à ironia e a injustiça... face ao facto de não saber lidar com a tua ausência... r.i.p.

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