Posso dizer que tenho "férias" até dia 9 de Janeiro, pois só aí é que começam as frequências. O se não é que férias devia ser sinónimo de não fazer nada desta vida, e por isso férias foram os últimos 4 dias.
Amanhã vou voltar a agarrar-me aos livros porque pretendo tirar notas minimamente decentes em Janeiro. E não posso voltar a deixar tudo para a última. O meu organismo não ia aguentar outra dose de café e directas para no final chegar à conclusão que podia ter feito tudo muito melhor.
Eu gosto de estudar, de aprender coisas novas. Gosto de reflectir sobre a vida. Adoro aquela sensação de sair de uma aula, ou acabar uma leitura e sentir que foi algo produtivo, que não estamos a fazer as coisas por fazer. Acho que toda a gente gosta de se sentir inteligente de vez em quando.
Por outro lado todos temos os nossos ataques de "preguicite aguda" em que só queremos dormir até tarde, depois ir passear e assim se passa um bom dia.
Espero conseguir encontrar um bom equilíbrio entre os dois nestas próximas duas semanas, uma vez que esta é uma palavra que me tem faltado muito no último mês. Continuo a pensar que é tudo uma questão de hábito.
O ano passado exigiu muito pouco de mim a nível de trabalho comparando com a minha situação actual. Ou seja, não tenho nem o ritmo de trabalho nem o de leitura exigido pelos professores. Apesar de tudo estou a esforçar-me por obtê-lo.
Também é importante não me esquecer de mencionar que agradeço a paciência que toda a gente tem tido por mim. Parece que ando sempre com TPM, que não quero saber de nada nem de ninguém, e confesso que às vezes a minha vontade é de me fechar no quarto ou de fugir de casa sem nenhum rumo aparente. Mas passando à frente com estes pormenores, sei que sem o apoio que tive não tinha chegado até aqui com o mesmo estado de saúde mental.
Não quero que me interpretem como mal-agradecida, ou como se tomasse esse apoio como garantido. Apenas quero ser ouvida e esperar ser compreendida.
A minha fase de adaptação está quase a terminar. Espero a partir de agora conseguir atingir os meus objectivos, mantendo a minha vida como ela sempre foi.
Agora terei que me dedicar a outras epopeias e outros textos que me irão enfrentar em Janeiro, e eu pretendo estar preparada para o confronto. Pois tenho um pressentimento que me espera uma cólera funesta. Que os deuses do Olimpo nos acompanhem no nosso regresso a casa.
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