Mal caminho por entre aquelas ruas e já me apercebo do cheiro a sardinha assada.
Não é por nada que decidimos que era um trabalho de campo. Queríamos descobrir para além das palavras impressas numas páginas escritas por alguém cujo nome apesar de reconhecido, não nos diz nada. Queríamos ver pelos nossos próprios olhos.
A calçada lisboeta desaparece debaixo dos nossos pés, sendo que apenas pisamos terra batida e pedras soltas que procuram o seu lugar no chão do bairro.
As pessoas queixam-se sobretudo dos jovens embriagados, da invasão de estrangeiros e do crescente estado de degradação que caracteriza toda a urbanística deste lugar outrora cheio de vida e festa.
O espírito bairrista perdeu-se algures naquelas ruas preenchidas de memórias. Por agora é tudo o que resta para aquelas ruas... memórias, terra batida e algumas histórias contadas.
Vamos continuar a esperar por melhores dias, por dias de festa.