sexta-feira, 9 de agosto de 2013

sábado, 23 de fevereiro de 2013

O Banquete de Platão - Discurso de Aristófanes (o poeta)


"Com efeito, parece-me os homens absolutamente não terem percebido o poder do amor, que se o percebessem, os maiores templos e altares lhe preparariam, e os maiores sacrifícios lhe fariam, não como agora que nada disso há em sua honra, quando mais que tudo deve haver. É ele com efeito o deus mais amigo do homem, protetor e médico desses males, de cuja cura dependeria sem dúvida a maior felicidade para o gênero humano. Tentarei eu portanto iniciar-vos em seu poder, e vós o ensinareis aos outros. Mas é preciso primeiro aprenderdes a natureza humana e as suas vicissitudes. Com efeito, nossa natureza outrora não era a mesma que a de agora, mas diferente. Em primeiro lugar, três eram os gêneros da humanidade, não dois como agora, o masculino e o feminino, mas também havia a mais um terceiro, comum a estes dois, do qual resta agora um nome, desaparecida a coisa; andrógino era então um gênero distinto, tanto na forma como no nome comum aos dois, ao masculino e ao feminino, enquanto agora nada mais é que um nome posto em desonra. Depois, inteiriça era a forma de cada homem, com o dorso redondo, os flancos em círculo; quatro mãos ele tinha, e as pernas o mesmo tanto das mãos, dois rostos sobre um pescoço torneado, semelhantes em tudo; mas a cabeça sobre os dois rostos opostos um ao outro era uma só, e quatro orelhas, dois sexos, e tudo o mais como desses exemplos se poderia supor. E quanto ao seu andar, era também ereto como agora, em qualquer das duas direções que quisesse; mas quando se lançavam a uma rápida corrida, como os que cambalhotando e virando as pernas para cima fazem uma roda, do mesmo modo, apoiando-se nos seus oito membros de então, rapidamente eles se locomoviam em círculo. Eis por que eram três os gêneros, e tal a sua constituição, porque o masculino de início era descendente do sol, o feminino da terra, e o que tinha de ambos era da lua, pois também a lua tem de ambos; e eram assim circulares, tanto eles próprios como a sua locomoção, por terem semelhantes genitores. Eram por conseguinte de uma força e de um vigor terríveis, e uma grande presunção eles tinham; mas voltaram-se contra os deuses, e o que diz Homero de Efialtes e de Otes é a eles que se refere, a tentativa de fazer uma escalada ao céu, para investir contra os deuses. Zeus então e os demais deuses puseram-se a deliberar sobre o que se devia fazer com eles, e embaraçavam-se; não podiam nem matá-los e, após fulminá-los como aos gigantes, fazer desaparecer-lhes a raça - pois as honras e os templos que lhes vinham dos homens desapareceriam — nem permitir-lhes que continuassem na impiedade. Depois de laboriosa reflexão, diz Zeus: "Acho que tenho um meio de fazer com que os homens possam existir, mas parem com a intemperança, tornados mais fracos. Agora com efeito, continuou, eu os cortarei a cada um em dois, e ao mesmo tempo eles serão mais fracos e também mais úteis para nós, pelo fato de se terem tomado mais numerosos; e andarão eretos, sobre duas pernas. Se ainda pensarem em arrogância e não quiserem acomodar-se, de novo, disse ele, eu os cortarei em dois, e assim sobre uma só perna eles andarão, saltitando." Logo que o disse pôs-se a contar os homens em dois, como os que cortam as sorvas para a conserva, ou como os que cortam ovos com cabelo; a cada um que cortava mandava Apolo voltar-lhe o rosto e a banda do pescoço para o lado do corte, a fim de que, contemplando a própria mutilação, fosse mais moderado o homem, e quanto ao mais ele também mandava curar. Apolo torcia-lhes o rosto, e repuxando a pele de todos os lados para o que agora se chama o ventre, como as bolsas que se entrouxam, ele fazia uma só abertura e ligava-a firmemente no meio do ventre, que é o que chamam umbigo. As outras pregas, numerosas, ele se pôs a polir, e a articular os peitos, com um instrumento semelhante ao dos sapateiros quando estão polindo na forma as pregas dos sapatos; umas poucas ele deixou, as que estão à volta do próprio ventre e do umbigo, para lembrança da antiga condição. Por conseguinte, desde que a nossa natureza se mutilou em duas, ansiava cada um por sua própria metade e a ela se unia, e envolvendo-se com as mãos e enlaçando-se um ao outro, no ardor de se confundirem, morriam de fome e de inércia em geral, por nada quererem fazer longe um do outro. E sempre que morria uma das metades e a outra ficava, a que ficava procurava outra e com ela se enlaçava, quer se encontrasse com a metade do todo que era mulher - o que agora chamamos mulher — quer com a de um homem; e assim iam-se destruindo. Tomado de compaixão, Zeus consegue outro expediente, e lhes muda o sexo para a frente - pois até então eles o tinham para fora, e geravam e reproduziam não um no outro, mas na terra, como as cigarras; pondo assim o sexo na frente deles fez com que através dele se processasse a geração um no outro, o macho na fêmea, pelo seguinte, para que no enlace, se fosse um homem a encontrar uma mulher, que ao mesmo tempo gerassem e se fosse constituindo a raça, mas se fosse um homem com um homem, que pelo menos houvesse saciedade em seu convívio e pudessem repousar, voltar ao trabalho e ocupar- se do resto da vida. E então de há tanto tempo que o amor de um pelo outro está implantado nos homens, restaurador da nossa antiga natureza, em sua tentativa de fazer um só de dois e de curar a natureza humana. Cada um de nós portanto é uma téssera complementar de um homem, porque cortado como os linguados, de um só em dois; e procura então cada um o seu próprio complemento. Por conseguinte, todos os homens que são um corte do tipo comum, o que então se chamava andrógino, gostam de mulheres, e a maioria dos adultérios provém deste tipo, assim como também todas as mulheres que gostam de homens e são adúlteras, é deste tipo que provêm. Todas as mulheres que são o corte de uma mulher não dirige muito sua atenção aos homens, mas antes estão voltadas para as mulheres e as amiguinhas provêm deste tipo. E todos os que são corte de um macho perseguem o macho, e enquanto são crianças, como cortículos do macho, gostam dos homens e se comprazem em deitar-se com os homens e a eles se enlaçar, e são estes os melhores meninos e adolescentes, os de natural mais corajoso. Dizem alguns, é verdade, que eles são despudorados, mas estão mentindo; pois não é por despudor que fazem isso, mas por audácia, coragem e masculinidade, porque acolhem o que lhes é semelhante. Uma prova disso é que, uma vez amadurecidos, são os únicos que chegam a ser homens para a política, os que são desse tipo. E quando se tornam homens, são os jovens que eles amam, e a casamentos e procriação naturalmente eles não lhes dão atenção, embora por lei a isso sejam forçados, mas se contentam em passar a vida um com o outro, solteiros. Assim é que, em geral, tal tipo torna-se amante e amigo do amante, porque está sempre acolhendo o que lhe é aparentado. Quando então se encontra com aquele mesmo que é a sua própria metade, tanto o amante do jovem como qualquer outro, então extraordinárias são as emoções que sentem, de amizade, intimidade e amor, a ponto de não quererem por assim dizer separar-se um do outro nem por um pequeno momento. E os que continuam um com o outro pela vida afora são estes, os quais nem saberiam dizer o que querem que lhes venha da parte de um ao outro. A ninguém com efeito pareceria que se trata de união sexual, e que é porventura em vista disso que um gosta da companhia do outro assim com tanto interesse; ao contrário, que uma coisa quer a alma de cada um, é evidente, a qual coisa ela não pode dizer, mas adivinha o que quer e o indica por enigmas. Se diante deles, deitados no mesmo leito, surgisse Hefesto e com seus instrumentos lhes perguntasse: Que é que quereis, ó homens, ter um do outro?, E se, diante do seu embaraço, de novo lhes perguntasse: Porventura é isso que desejais, ficardes no mesmo lugar o mais possível um para o outro, de modo que nem de noite nem de dia vos separeis um do outro? Pois se é isso que desejais, quero fundir-vos e forjar-vos numa mesma pessoa, de modo que de dois vos tomeis um só e, enquanto viverdes, como uma só pessoa, possais viver ambos em comum, e depois que morrerdes, lá no Hades, em vez de dois ser um só, mortos os dois numa morte comum; mas vede se é isso o vosso amor, e se vos contentais se conseguirdes isso. Depois de ouvir essas palavras, sabemos que nem um só diria que não, ou demonstraria querer outra coisa, mas simplesmente pensaria ter ouvido o que há muito estava desejando, sim, unir-se e confundir-se com o amado e de dois ficarem um só. O motivo disso é que nossa antiga natureza era assim e nós éramos um todo; é portanto ao desejo e procura do todo que se dá o nome de amor. Anteriormente, como estou dizendo, nós éramos um só, e agora é que, por causa da nossa injustiça, fomos separados pelo deus, e como o foram os árcades pelos lacedemônios; é de temer então, se não formos moderados para com os deuses, que de novo sejamos fendidos em dois, e perambulemos tais quais os que nas estelas estão talhados de perfil, serrados na linha do nariz, como os ossos que se fendem. Pois bem, em vista dessas eventualidades todo homem deve a todos exortar à piedade para com os deuses, a fim de que evitemos uma e alcancemos a outra, na medida em que o Amor nos dirige e comanda. Que ninguém em sua ação se lhe oponha - e se opõe todo aquele que aos deuses se torna odioso - pois amigos do deus e com ele reconciliados descobriremos e conseguiremos o nosso próprio amado, o que agora poucos fazem. E que não me suspeite Erixímaco, fazendo comédia de meu discurso, que é a Pausânias e Agatão que me estou referindo talvez também estes se encontrem no número desses e são ambos de natureza máscula mas eu no entanto estou dizendo a respeito de todos, homens e mulheres, que é assim que nossa raça se tornaria feliz, se plenamente realizássemos o amor, e o seu próprio amado cada um encontrasse, tornado à sua primitiva natureza. E se isso é o melhor, é forçoso que dos casos atuais o que mais se lhe avizinha é o melhor, e é este o conseguir um bem amado de natureza conforme ao seu gosto; e se disso fôssemos glorificar o deus responsável, merecidamente glorificaríamos o Amor, que agora nos é de máxima utilidade, levando-nos ao que nos é familiar, e que para o futuro nos dá as maiores esperanças, se formos piedosos para com os deuses, de restabelecer-nos em nossa primitiva natureza e, depois de nos curar, fazer-nos bem aventurados e felizes".

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013


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it felt like they keep blowing through my body
a firework so loud i couldn't even hear the music play...

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

14.12.11


E parece que foi ontem que aquelas tortuosas palavras que ecoavam na minha cabeça me levaram para um mundo distante que não conseguia conceber a ideia de que nunca mais ias voltar. Enquanto tentava observar o que se passava à minha volta, tudo parecia desfocado, como se eu não quisesse voltar à realidade.
Todas as palavras que não te poderia alguma vez dizer, as que assombraram a minha mente, agora liberto-as em papel, na ideia romântica de uma carta entregue, mas nunca lida. Deixo o silêncio consumir-me contrastando com os gritos que sinto a agitar-me a alma face à ironia e a injustiça... face ao facto de não saber lidar com a tua ausência... r.i.p.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Palavras deixadas por dizer



Não tive a oportunidade de te dizer tudo o que queria. Mas mesmo que tivesse, sei que não teria a coragem. Foi ao ver-te, longe, ao sentir-te a desvanecer que me quebrou o coração.
Conservo-te na minha memória como sempre foste.: amável, feliz e cheia de vida.
Por mais tempo que passe a tua imagem nunca dissipará daquilo que sou.
Gostava de poder falar-te do calor que se sentia quando entravas pela porta num dia frio. Noto esta casa mais fria desde o dia em soubemos que não ias voltar.
Por enquanto, as melodias melancólicas levam-me sempre até ti. Pergunto-me se algum dia o deixarão de fazer, e aguardo por melhores dias que virão. Dias que vão sempre sentir a tua ausência, uns mais do que outros. Dias que serão mais generosos contigo, que não te tiram a vitalidade enquanto permaneces em recordações de um passado poético, onde as rimas são dedicadas a ti.
Toda a saudade que em mim reside cresce. Aperta-me o peito e caí pelas lágrimas. A melodia termina e a esperança perde-se no silêncio deixado pela morte.


ich vermisse dich, und ich vergesse dich nich.
sie leben durch meine erinnerungen...


sexta-feira, 12 de outubro de 2012

a calçada sobre a qual caminhamos



Mal caminho por entre aquelas ruas e já me apercebo do cheiro a sardinha assada. 
Não é por nada que decidimos que era um trabalho de campo. Queríamos descobrir para além das palavras impressas numas páginas escritas por alguém cujo nome apesar de reconhecido, não nos diz nada. Queríamos ver pelos nossos próprios olhos. 
A calçada lisboeta desaparece debaixo dos nossos pés, sendo que apenas pisamos terra batida e pedras soltas que procuram o seu lugar no chão do bairro. 
As pessoas queixam-se sobretudo dos jovens embriagados, da invasão de estrangeiros e do crescente estado de degradação que caracteriza toda a urbanística deste lugar outrora cheio de vida e festa. 
O espírito bairrista perdeu-se algures naquelas ruas preenchidas de memórias. Por agora é tudo o que resta para aquelas ruas... memórias, terra batida e algumas histórias contadas.
Vamos continuar a esperar por melhores dias, por dias de festa.



domingo, 7 de outubro de 2012

i want holidays


Arthur Abbott: So, he’s a schmuck.
Iris: As a matter of fact, he is… a huge schmuck. How did you know?
Arthur Abbott: He let you go. This is not a hard one to figure out.

the holiday (2006)



so let's stop falling for schmucks shall we??

just hold on



Lies and the pain
Betrayal; life

In danger’s face
Look what you’re facing, gave your heart away
And all the remedies couldn’t ease the pain
All the hurt and betrayal; need to get away
In a world so cold
Never thinking twice bout what the future holds
All the lies and the games not worth fighting for

The world is an addiction
Serving up a fix
The world is an addiction
It's way too much for me


Snitches and rapists in the street
Crime to the fullest
Cause then you gotta murder dummies
Waste your time, they allergic to money
I'm never squirmish to blood
We can thug and get out of hand
What’s the options
Only conclusion is shooting
Bullets popping, hoodlums dropping
Fear any day that the feds will come knocking
Was young and nervous
Asking myself what’s my purpose
These cops can’t relate to me
Death to prison, empty vacancy

Thou shall not be selfish, real nigga commandments
Self-esteem needs boosting, alcohol consumption
Nicotine fusion, some athletes juicing
And I'm strong but the female anatomy got me sprung
And these women need shoes and baddest cars and condos
Fine clothes and these fiends needs to get high so they find dough
To mainline dope, and ya'll know

I need the best things in life, that's women, that’s cars
Cigars in Venice, bottle on ice, that’s priceless
The other night, just in the emergency room
A patient said she needs to see a doctor soon
Doctor busy operating on a lady who's sedated
He can barely concentrate cause he’s newly separated
In the house they were married in, mad people waiting
Life, savage ain't it


Just hold on

Nas World's An Addiction ft. Anthony Hamilton

moral do fim de semana e lição de vida


gaja: "uma gaja quer um gajo que compreenda os seus problemas"
gajo: "para isso é que vocês têm amigas

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me myself and i



"if you wanna fight the power get the power to fight"

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Jurrasic5



segunda-feira, 24 de setembro de 2012

and i dont want to go home



não há modos de voltar atrás nem de desfazer o que foi feito. não podemos retirar as palavras já proferidas, nem justificar as acções que nos consomem por dentro. as mesmas que caracterizam um coração desfeito, é preciso tempo para sarar as feridas. perdi-me num caos sem palavras, um silêncio onde não me concentro. acredito nas ilusões que aparecem à minha frente, enquanto sussurro para mim mesma que desta vez vai ser diferente. e finalmente sinto o frio a arrepiar-me a pele, acordo na escuridão da noite presa entre sonhos que já foram os dele. deve ser hereditário, é tudo uma questão de sangue, ou antes pelo contrário, uma questão de medos. 

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wake up call



porque há sempre palavras deixadas para trás.
há sempre dúvidas para as quais nunca vais ter respostas.
porque nem tudo na vida é justo.
porque o despertador toca todas as manhãs e o mais provável é que não queremos sair da cama.
mas o que tem de ser tem muita força e, sempre que um novo dia começa, precisamos de arranjar a coragem para dizer todas as palavras que faltaram no dia anterior.
precisamos de acordar sem medo de realizar os sonhos que fascinaram a noite anterior.
precisamos da ambição de sonhar mais alto...



sexta-feira, 14 de setembro de 2012

let's cross over


"it begins when the object of your afection bestows upon you a heady alucinogenic dose of something you never even dare to admit you wanted. an emotional speed ball of thounderous love and excitement.

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soon you start craving that atention with the hungry obssession of any junky.
when it's with hell you turn sick, crazy, and not to mention resentful of the dealer who encouraged this addiction in the first place but now, refuses to put on you the good stuff.
god damm him, and he used to give it to you for free.

next stage finds you skinny, shaking in a corner, certain only that you'd sell your soul just to have that one thing and one more time. meanwhile the object of your adoration is now repulsed by you. he looks at you like someone he's never met before. the irony is you can hardly blame him, i mean, check yourself out: you're a mess.unrecognizable even to your own eyes. you have now reached infatuations final destination. the complete and merceless devaluation of self"

Eat, Pray, Love

terça-feira, 11 de setembro de 2012

in your heart is room for blood and love



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"fear is a sickness.
it will crawl into the soul of of anyone who engages it.
it has  tained your peace already.
i did not raise a son to see him live with fear.
strike it from your heart."

Apocalypto

quarta-feira, 20 de junho de 2012

sing to me the song



ocupação corrente destas "férias" : synstesia!

quarta-feira, 13 de junho de 2012

what about just a swim?



e não culpem os contos de fadas pela irrealidade em que as pessoas acreditam.
porquê culpar algo tão belo? 
porquê culpar algo que nos traz a esperança de que após todos os pedaços do nosso coração estarem partidos e espalhados pelo caminho, há a possibilidade de no final "viverem felizes para sempre" ?

"os contos de fadas não nos dizem que os dragões existem; 
dizem-nos que os dragões podem ser derrotados."
Chesterton

domingo, 3 de junho de 2012

when its time to sink or swim




a vida é feita de escolhas
esta é só mais uma

domingo, 20 de maio de 2012

quarta-feira, 16 de maio de 2012

quinta-feira, 10 de maio de 2012

we learn to trust


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E é então que num suspiro se solta uma palavra que transborda de emoção.
É aí que confiamos nos sentidos. Confiamos no que ouvimos.
Porque antes de ouvir as tuas palavras, ouvi-o a palpitar no teu peito,
e por isso acredito.